ESTRUTURAS DE APOIO

A estrutura de um ásana sempre começa pela base de apoio que temos no solo. Em se tratando de ásana, utilizamos apoios completamente novos para o corpo, que vai se readaptar a eles, estimulando todo o sistema neurológico, nervoso, sensorial e perceptivo.



É mais familiar (ainda que difícil) para o corpo equilibrar-se em bases como pés, ísquios,... , no Yoga aprendemos a utilizar diferentes partes do corpo como base de sustentação e equilíbrio, como joelhos, cotovelos, braços, antebraços, lateral do corpo, cabeça, etc.. Essas novas bases precisam ser estudadas, investigadas, solicitadas até que o corpo acostume-se a elas, tornando-as tão eficientes como os pés por exemplo.


A consciência em ásana deve ser estrutural, como em uma construção. Antes de começar a subir paredes é preciso ter uma boa e sólida base de apoio. Se a construção for grande, detalhada, os pilares de sustentação precisam ser ainda mais bem estruturados. Braços, pernas, cabeça e coluna vertebral são nossos pilares de sustentação em ásana. Cintura escapular, pélvica, vértebras, assim como todas as articulações são engrenagens que alinham e dão suporte à esses pilares. As articulações/engrenagens devem ser ajustadas e adaptadas conforme as exigências de cada tipo diferente de ásana, para melhor encaixar e alinhar as partes estáveis/pilares de sustentação.


Quando você chega na posição completa, variação rája de um ásana é porque já adaptou perfeitamente o corpo dentro dessa estrutura. O corpo ajustado fica leve, a permanência confortável, mesmo em ásanas musculares de elevado nível técnico. Só então podemos considerar que o ásana foi CONQUISTADO.